quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

As ruas parisienses haviam tornado-se tão monótonas, quanto os próprios habitantes. Bebida, cigarros e músicas de péssimo gosto. Como entender o motivo no qual ELE, os amava tanto, ora, não passavam de meras... criaturas. Inúteis ao seu modo. Nada mais do que alimento ou diversão para muitos. Sempre ignorantes com relação ao que achavam que sabiam sobre o mundo. Lächerlich! (ridículos). A neve voltara a cair, fina, congelando os corpos desprevinidos e pouco agasalhados, naquele inverno. Os bares permaneciam lotados e o cheiro do alcool emanava já no lado de fora. A mistura do suor forte e da bebida ruim, misturava-se ao som de risos exagerados, de homens, no "Bouche", uma taverna qualquer, localizada nos becos parisienses movimentados, por homens e mulheres, cafetões e prostitutas e mais alguns poucos que procuravam resolver problemas banais na base do wisky.
Agnes mirou o céu recoberto por nuvens densas, onde a neve branca caía, sentindo-a tocar seu rosto, pálido e sardento, e avermelhado pelo frio intenso, fazendo-a fechar mais o casado de lãn sobre o vestido longo e escuro, e aparentemente antigo para o século em que estava. Um crucifixo reluzia às luzes artificiais, dos postes e cortiços espalhados por ali. Os Líctore, provavelmente não aceitariam sua saída e que caminhasse em um local daquele, nem seus pais se estivessem vivos. Felizmente ainda podia sentir a satisfação de ter o sangue do Sr e da SRa Saunière, escorredo pelos dedos finos e delicados de menina. Os olhos cinzentos, percorriam todo o caminho e buraco, com a qual se deparava, enquanto segurava a sacota preta de pano nas mãos, onde objetos de vidro e metálicos, pareciam, chocar-se, na medida em que caminhava. Fechou o botão da gola do vestido, longo, que cobria os cuturno bem polidos, deixando pegadas na neve, enquanto sua aparencia de beata devota, despertava curiosidade e interesse de alguns. Os lábios mexiam-se frenéticamente sem som, ao que parecia uma prece em latim.{{Continua}}

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